não me protejo
sou dura
encaro o sentimento
de frente
decido
mas não me protejo
quero sentir
sei gosto
cresço
.
terça-feira, 22 de março de 2011
ah... te odeio
seu filho da puta
cuidando sempre de si
sempre com a razão...
te dou razão
quando ultrapasso me
quando supero antigos obstáculos
quando alcanço novas generosidades
sou direta objetiva precisa
delicada mas firme
doce e divertida
sou fruta desfrutável
sei o teu jogo
acontece que não posso te lograr
já perdi ganhei
sou eu inteira nua tua
..
cuidando sempre de si
sempre com a razão...
te dou razão
quando ultrapasso me
quando supero antigos obstáculos
quando alcanço novas generosidades
sou direta objetiva precisa
delicada mas firme
doce e divertida
sou fruta desfrutável
sei o teu jogo
acontece que não posso te lograr
já perdi ganhei
sou eu inteira nua tua
..
merda
puta que o pariu
que merda...
você não está
não está
não está...
não
e eu estou
estou estou
só
porra meu
qual é?
te quero caralho
te quero
merda
sou fraca por isso?
ou forte intensa verdadeira
escancarada
sai de mim mulher que chora
sai você também
jogador cruel
tua serenidade não é pro meu bico
tua espera é pura tortura
como posso suportar?
merda
escolho entre erros
se assumo me abro sou
sou só
se desprezo esqueço fortaleço
perco o amor?
se me lamento sou estúpida
se me controlo descubro a coragem?
contigo sempre
merda sem escolha
sempre
merda cadê você?
.
que merda...
você não está
não está
não está...
não
e eu estou
estou estou
só
porra meu
qual é?
te quero caralho
te quero
merda
sou fraca por isso?
ou forte intensa verdadeira
escancarada
sai de mim mulher que chora
sai você também
jogador cruel
tua serenidade não é pro meu bico
tua espera é pura tortura
como posso suportar?
merda
escolho entre erros
se assumo me abro sou
sou só
se desprezo esqueço fortaleço
perco o amor?
se me lamento sou estúpida
se me controlo descubro a coragem?
contigo sempre
merda sem escolha
sempre
merda cadê você?
.
domingo, 13 de março de 2011
preguiça e medo
eles são o fundo essencial
mas aparecem disfarçados
a preguiça é a ideologia
o sofrimento a impotência
todas as formas de estagnação
o medo é dúvida moralidade
compaixão desconfiança
é culpa paranoia pânico
todos o freios
.
mas aparecem disfarçados
a preguiça é a ideologia
o sofrimento a impotência
todas as formas de estagnação
o medo é dúvida moralidade
compaixão desconfiança
é culpa paranoia pânico
todos o freios
.
sexta-feira, 11 de março de 2011
não quero você.
não quero você.
te quiero.
não quero você.
quero que você se dane
se quiser
não quero você
quero que você
tudo o que você quiser
não quero você pra mim.
não morro se você não me quiser
foda-se.
..
te quiero.
não quero você.
quero que você se dane
se quiser
não quero você
quero que você
tudo o que você quiser
não quero você pra mim.
não morro se você não me quiser
foda-se.
..
quinta-feira, 3 de março de 2011
a mulher que chora
quantas vezes já não senti
o romantismo da mulher que chora
lia nas histórias o amor
sempre meu primeiro interesse
de menina sexualizada
de pequena eu já era
(daquelas que os adultos apontam)
e o choro fazia parte
todo um ambiente de amor
para dar ao corpo o que ele quer
o herói espelhava seu amor
naquele choro
a moça se permite a emoção
expressa no corpo o que lhe vai na alma
dor da ausência
impossibilidade do desejo
encontro de almas eternamente adiado
a mulher que chora
cede à condição feminina do espelho
aceita a fraqueza que lhe atribuem
em troca da proteção da inconsequência
em troca da preguiça sempre renovada
a mulher que chora se inferioriza
baixa estima
insegura insensata estúpida
mas gozosa de amor perdido
a mulher mata o amor e
chora.
.
o romantismo da mulher que chora
lia nas histórias o amor
sempre meu primeiro interesse
de menina sexualizada
de pequena eu já era
(daquelas que os adultos apontam)
e o choro fazia parte
todo um ambiente de amor
para dar ao corpo o que ele quer
o herói espelhava seu amor
naquele choro
a moça se permite a emoção
expressa no corpo o que lhe vai na alma
dor da ausência
impossibilidade do desejo
encontro de almas eternamente adiado
a mulher que chora
cede à condição feminina do espelho
aceita a fraqueza que lhe atribuem
em troca da proteção da inconsequência
em troca da preguiça sempre renovada
a mulher que chora se inferioriza
baixa estima
insegura insensata estúpida
mas gozosa de amor perdido
a mulher mata o amor e
chora.
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